quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Voltei, com segurança.

Como prometido, voltando às atualizações do blog depois da confusão que foram os final e começo de ano.
Vendo as estatísticas aqui percebi que, com apenas 6 postagens, o blog teve quase mil visualizações! Gente, vocês não imaginam como fiquei feliz. Espero conseguir manter o ritmo e que as contribuições com temas e histórias não parem. 

Para voltar, ia falar novamente sobre segurança, dessa vez referente ao acidente que aconteceu segunda-feira na Rota do Sol. Mas ainda estou tentando conversar com o rapaz que foi atropelado (e, ainda bem, passa bem) para ter mais detalhes da história. 

Enquanto isso, achei por bem falar um pouco sobre equipamentos de segurança, já que estão diretamente ligados ao assunto de amanhã. É feijão com arroz, mas de iniciante para iniciante, acho que rola, né? Hoje à noite mesmo, conversando com um amigo sobre isso ao telefone, ele frisou enfaticamente (com toda redundância possível): a lanterna traseira é a mais importante! E não foi a primeira vez que ouvi essa exclamação com tanta veemencia. Mas, por quê?

Bom, de acordo com a lei de trânsito brasileira o ciclista deve andar na faixa de baixa velocidade, próximo à calçada, no sentido do fluxo de carros, caso não haja uma ciclovia disponível. Andar na calçada não pode, eu aprendi isso depois que comecei a pedalar (assim como eu, milhares de motoristas brasileiros não fazem a menor ideia de onde deve andar o ciclista e fazem comentários do tipo "por que não vai para calçada, maluco?!?"). Ora, se você está de costas para os carros que vêm em sua direção, é fundamental que eles vejam exatamente onde você está, já que vai caber aos motoristas o desvio e afastamento necessário (1,5m, de preferência, como manda a lei) para passar por você. A não ser que algum de vocês tenha olhos nas costas, vai ser difícil se defender de algo que não se pode ver. Então, ilumine sua traseira! Existem lanternas que piscam em várias intensidades e velocidades diferentes com baterias de todos os tipos e tamanhos. Vá até a loja de bikes mais próxima e escolha a sua.

Em segundo, para pensar é preciso estar com a cabeça no lugar. Então, que tal um bom capacete? Eu confesso que ainda estou andando de marginal por aí no pequeno percurso casa-trabalho-casa, mas já encaminhei a pesquisa e devo providenciar o acessório até o final da semana. Como disse uma amiga, "melhor o bolso quebrado que a cabeça quebrada". Fato. Muita gente questiona sobre a eficácia do capacete para ciclista em acidentes sérios. Já estou preparando um post sobre isso também, para breve.




O terceiro elemento fundamental para quem pedala à noite é a lanterna dianteira, o farol. Do mesmo jeito que a traseira, tamanhos, intensidades e tipo de luzes diferentes. Vi pela internet umas com led, bem bacanas, que não doem no olho de quem vê a luz e iluminam bastante o caminho. Uma lanterna dianteira simples, aqui em Natal, custa em média R$ 40. As mais caras podem chegar a R$ 200, ou mais. Aliás, como tudo em equipamento para esporte, quanto mais sofisticado, mais seguro, mais caro.

Além desse top 3, você pode apostar na buzina, nos refletores de aro, espelho retrovisor, luvas, óculos de proteção especial e roupas especiais para ciclismo. Afinal, proteção nunca é demais quando o único para-choques que você tem é você mesmo.

Minha dica: cresça o nível dos investimentos na mesma intensidade da sua frequencia pelo esporte que escolher. Eu, por exemplo, vou pagar R$ 59 num capacete e R$ 39 numa lanterna dianteira. Ganhei uma traseira e já tinha um refletor.

Ah, e se alguém vir um desses para vender, me dá de presente? Me amarrei! 
Achei aqui.


A VOLTA - Só retomei a pedalada para o trabalho nesta quarta-feira. Pneu murcho, não deu tempo de encher na ida, mais esforço. Descia uma ladeira quando o motorista passa por mim gritando "olha a rua!". Brava, gritei de volta "1,5m, viu??". Enfim. Na volta parei para calibrar o pneu da bike no posto, segui pelo asfalto pela primeira vez (sim, desculpem, eu estava usando o calçadão. Mas só porque tinha medo de andar na rua!). A má notícia é que a Avenida Engenheiro Roberto Freire está tão esburaca que a impressão é a de andar numa montanha russa, sem contar o risco por ter que desviar de crateras e irregularidades grandes no asfalto. A boa é que esses mesmos buracos, em alguns trechos, de tão grandes e com o asfalto tão ruim, afastam mais os carros do meio fio. Pedalei 9 km hoje (Viva!) porque passei direto de casa para uma consulta com uma nutricionista muito bacana. Em breve, mais novidades bacanas e novos projetos! Aguardem.

;)

2 comentários:

  1. Dicas de segurança do Neurociclista: Por que usar luvas?
    A luva ajuda na proteção da mãos em três condições:
    1. Evitar que as mão sejam traumatizadas durante as pedaladas, pois o foco da nossa força fica nas mãos que estão no guidão;
    2. Em caso de queda, por uma questão de reflexo iremos utilizar as mãos para nos proteger, e as luvas reduzirão os traumas (principalmente para quem faz trilha);
    3. A luva deixa as mãos com mais contato e segurança no guidão, pois evita o contato do suor.
    Existem vários modelos
    Usar luvas vale a pena, principalmente pra as belas meninas ...

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    1. Obrigada pelas dicas, John! Depois vamos combinar um dia para um encontro e contação de histórias, viu? Quero sua experiência aqui! Beijos.

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