terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mas, de onde vieram as bicicletas?

Como (eu intenciono ser) boa jornalista, percebi hoje que comecei o assunto desse blog pela metade. Afinal, acho importante falar da história das coisas e de onde elas vêm. Por isso, hoje vamos comentar um pouquinho sobre a história da personagem principal dessas discussões: a bicicleta.

Uma pesquisa no Pai Google permite achar uma infinidade de sites com versões para a invenção e a criação da  magrela. Começando pela terminologia, a Wikipédia nos ensina que "A palavra deriva do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta". 

Mas, quem inventou mesmo esse negócio de duas rodas, hein? Um invento desses só poderia ter mesmo saído da cabecinha criativa de ninguém menos que Leonardo da Vinci, ali por volta de 1490. A criatura era ocupada. Podia ser taxado de  cientistamatemático,engenheiroinventoranatomistapintorescultorarquitetobotânicopoeta e músico. Quer mais? Ainda era um desenhista de primeira mão. 

A bicicleta de da Vinci.
Protótipo em madeira do modelo de Leonardo da Vinci.
A ideia de da Vinci era apenas o primeiro traço do que hoje a gente conhece como bike - mas o pricípio, duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim, já era o mesmo. Uma ideia que só foi colocada em prática, aparentemente, mais de dois séculos depois. Em 1680 um alemão que construía relógios começou a projetar cadeiras de rodas impulsionadas por energia mecânica (a invenção tinha justificativa pessoal já que o próprio Stephan Farffler era paraplégico). Além dele vários outros se aventuraram em construir veículos de propulsão com alavancas manuais até o ano de 1800. Foi uma das características do período Renascentista, cheio de novidades e impulsão criativa.

Apesar de tantas tentativas (intencionais ou não) a bicicleta surgiu mesmo de um invento que ficou conhecido como "celerífero", desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 1780 e que só seria implementado em 1817 pelo alemão Barão Karl von Drais

Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar mante-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros. Pelos desenhos existentes sabe-se que era mujito pesada e rígida, e com o piso irregular das ruas e estradas de terra devia pular e socar o passageiro. Como não tinha freio e sistema de direção quem a experimentou descobriu o "prazer" do medo de um tombo ou colisão eminente e praticamente inevitável.


O real sistema de direção veio com o Barão alemão, que conseguiu definir equilíbrio e curvas no uso da bicicleta e, por isso, é considerado o real inventor do veículo. A bicicleta ganhou também freios e possibilidade de ajuste de altura, permitindo os mais baixinhos a fazer uso do negócio. Daí para frente o invento foi ganhando formas, materiais e estilos diferentes, desde a criação do velocípede até o uso de ferro e outros materiais mais modernos como matéria prima. 

Entre tantos outros detalhes na história, a bicicleta e o velocípede ganham força na Europa especialmente durante a Revolução Industrial, e depois o hábito de uso deles toma conta do mundo. Foi nesse período que surgiu a famosa bicicleta da roda dianteira gigante. Eu, particularmente, acho ninja a criatura que conseguia montar num trambolho daqueles e não ter vertigem. O modelo da rodona foi patenteado em 1870 e, como tudo o que é novo, vendido a preços nada razoáveis para a época. 
"Como os pedais são fixos ao eixo da roda, quanto maior o diâmetro da roda maior é a distância percorrida em cada giro desta, portanto maior a velocidade alcançada em cada pedalada. As rodas a partir de então seriam fabricadas com medidas que atendiam ao comprimento da perna do ciclista."
Fonte: Escola de Bicicleta
Bom, de lá para cá a história ainda é comprida, mas o que interessa é que, aos poucos, a bicicleta foi se tornando um veículo social - podia-se passear pelas cidades acompanhado dos amigos e da família como uma opção de lazer. Foi ganhando novas formas, novos modelos, novos preços e novas utilidades, até chegar aos formatos que conhecemos nos dias de hoje.


Bicicleta futurista.

Se quiser saber mais, sugiro visitar os links dos textos, de onde tirei as informações. O da Escola de Bicicleta é muito legal e tem um texto bem completo sobre o assunto.

Até mais!

;)


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