quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O primeiro passeio.

Olá!
Faltou contar a vocês sobre o primeiro passeio pela Rota do Sol. Bom, aqui vai o relato.

Cheguei na Karranka Bikes às 19h15, mais ou menos, toda equipada e paramentada. Peguei meu capacete novo (chegaram uns lindos lá) e fui procurar um grupo para me encaixar. Cheguei de mansinho em um com duas mulheres e um homem: a Kelli, a Adriany e o Preá (desculpa, Preá, não decorei teu nome de verdade). Eles foram super receptivos e me receberam de boa, aceitando a novata na turma.

Saímos quase às 20h e seguimos. Desde o começo os três foram super solícitos, me perguntando se estava tudo bem. Eu, já arfando nos primeiros quilômetros, soltava piada e me concentrava em pedalar o mais que podia. Passamos por Pium e, até aí, fui ilesa (embora quase sem ar). O problema foi quando chegamos em Cotovelo - começaram as ladeiras! A primeira foi aquela entre Cotovelo e Pirangi, em frente ao Barramares. O Preá já começou a me ajudar daí. "Muda a marcha, força, não para!". Foi muito incentivador. Depois dessa, veio a ladeira de Pirangi, aquela perto do Cajueiro, seguindo pra Búzios. Nossa, essa foi cruel. Pedi penico. Desci da bike na metade e empurrei até lá em cima.

O pessoal, super bacana, me esperou lá em cima, pararam pra descansar comigo, água, piadas, conversa fiada. Aí veio a primeira parte mais legal: DESCER uma ladeira enorme! O medo, o frio na barriga, a insegurança de cair, de derrapar, de não conseguir fazer a curva no final e bater com tudo na casinha do fim da rua eram absurdos. Por isso dava umas apertadas no freio de vez em quando. Mas a sensação é de voar! Muito bom. Vento no rosto, o barulho da roda no asfalto, dá vontade de gritar.

Depois disso, veio a ladeira que realmente me preocupava. Escura, looongaaaa, difícil para quem está começando (já estou preocupada com ela por causa de hoje, de novo). Novamente a turma foi sensacional. Especialmente o Preá, que não bastasse me incentivar, me empurrou (é, empurrou) por várias partes do percurso! Show de bola, nem sabia como agradecer. Bom, demos a volta, descemos mais uma ladeirona deliciosa e começamos a subir o que eles apelidaram carinhosamente de "viagra". Uma ladeira nem tão íngreme, mas comprida que só ela. Nessa, num ataque de quase desespero, dei um grito (bom, a palavra é impublicável, mas foi um nome bem feio! rs). Era uma sensação de alívio e cansaço ao mesmo tempo.

Paramos, bebemos água, e seguimos viagem. Ao todo foram quase 3 horas de pedalada, mas creio que essa demora toda foi mesmo por minha causa, que parei algumas vezes, cansei e reduzi o ritmo do grupo. Mas, podem ter certeza, fiz o que podia! Desculpem, não tem foto, perdi minha câmera fotográfica. Vou tentar tirar algumas hoje.

O mais engraçado é que achei que minhas pernas ia me matar depois de tudo isso. Mas, que nada! As pernas até doeram, mas nada em comparação aos pés, aos punhos, ao bumbum...meu dedo mindinho passou uns três dias dormente! Por essas eu não esperava...

E mais tarde tem mais! Prometo atualizar mais rapidamente com o passeio de hoje.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Primeira pedalada!

Olá!
Faz um tempinho que não venho por aqui. Mas é que, pra variar, o ritmo de trabalho anda agitado e a vida, corrida. Mas, por falar em corrida, hoje tenho duas coisas a dizer.

A primeira é que vou, pela primeira vez, no passeio que a turma de Natal faz ali pela Rota do Sol, com concentração na Karranka Bikes, no posto Texaco. Ansiosíssima, com o lanche orientado pela Marina Pantoja, dentro do Desafio Sálvia Saúde guardadinho ali na geladeira para comer daqui a pouquinho. Quero ver até onde consigo ir...será que vou passar vergonha, jogar a toalha na ladeira mais íngreme e descer para empurrar? Espero que não. Nem que chegue em casa com as pernas tortas...rsrs. Quam mais vai?? Vamos!!

A segunda coisa é esse notícia de ontem, do G1: Ciclistas participam da 4ª edição do World Bike Tour em SP.

Foto: Luciana Bonadio/G1


Gente achei tão lindo, 8 mil ciclistas reunidos num mesmo evento, passando por cima da ponte. Será que a gente consegue organizar um por aqui? Aliás, eu tenho um plano de pedalada que vou tentar colocar em prática, depois conto para vocês. No mais, vamos pedalar!

E ótima noite a todos.

;)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Uma placa no meio do caminho.

O final de semana foi agitado. Mas teve pedalada das Lulus novamente, como prometido. Peço desculpas a quem viu o post tardiamente, mas por uma questão estratégica mudamos o percurso do Campus Universitário para a Via Costeira. Dessa vez fui com Lorena Antunes, que, animada, tem a bike prontinha com sinalizador e usa capacete direitinho. Passeio curtinho, só 10 km, o de ontem. Mas valeu pela vista.

Para quem não é de Natal, a Via Costeira é uma avenida litorânea, que corta a cidade da Zona Sul à Zona Leste, ligando as praias de Areia Preta à Ponta Negra. São 12 km de extensão em duas vias duplas, com a presença de dezenas de hotéis de luxo no caminho.


Bom, bike arrumada, agora tenho bermuda, camiseta, luvas, porta-garrafinha e capacete - tudo da Karranka Bikes. Mas como a pedalada das Lulus é de cor-de-rosa, fui com uma camiseta comum mesmo. O fone de ouvido é para acompanhar as indicações do GPS - velocidade, quilometragem etc.


Considerando a dieta que estou fazendo para o Desafio Sálvia Saúde, sinto que rapidamente meu corpo já demonstra mudanças. Respiração, disposição, energia. Juntos, exercício e re-educação alimentar tem me feito muito bem! (Neste final de semana, para se ter uma ideia, eu pedalei, caminhei e mergulhei! (Ponto pra mim).

Mas esse post retoma a velha discussão das ciclovias em Natal. Lembram que comentei que a única que existia na cidade era a da Via Costeira, e que, mesmo assim, foi uma confusão manter ela no projeto de reforma da avenida? Pois bem. Ando de carro por lá desde sempre, e até andei caminhando no calçadão por uns tempos, e nunca tinha observado uma coisa absurda: os postes das placas de sinalização de uma das mãos da avenida são todos NO MEIO da faixa reservada para bicicletas! 

Não achei a máquina fotográfica para levar pro pedal, mas achei uma foto na internet que ilustra isso direitinho. Durante todo o percurso, a cada 10 metros aproximadamente, o ciclista tem que entrar na área de pedestres para desviar dos canos das placas. Isso sem contar com os carros que estacionam nas entradas de hotéis e nas rampas de descida para a praia, impedindo a passagem de quem quer que venha - a pé ou de bike. Já não basta que o que o Governo do RN chama de ciclovia não passa de uma divisão de faixa no chão, sem a menor segurança nem pro ciclista, nem pro pedestre? Pois bem.

Placa de sinalização bem no meio da faixa de bicicletas na Via Costeira.
Foto: Google Images.
Pedalar na Via Costeira é delicioso. Vento, praia, sol, turistas caminhando. Nos finais de semana tem uma galera voando de paraglider e é bem bonito de ver. Mas prepare-se para desviar de placas, buracos na calçada, carros estacionados nos lugares errados e até pedestres desavisados, que não sabem que parte é calçada, que parte é ciclovia (e não os culpo, não há sinalização em parte alguma do percurso).

Estou preparando uma matéria sobre tipos de cicloativismo: esportista, ambiental...vamos ver quantos eu consigo descobrir e desdobrar num texto bacana aqui para vocês.

Agora, corram lá no blog do Desafio Sálvia Saúde que também vou atualizar agorinha.

Boa semana a todos!

;)