quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O primeiro passeio.

Olá!
Faltou contar a vocês sobre o primeiro passeio pela Rota do Sol. Bom, aqui vai o relato.

Cheguei na Karranka Bikes às 19h15, mais ou menos, toda equipada e paramentada. Peguei meu capacete novo (chegaram uns lindos lá) e fui procurar um grupo para me encaixar. Cheguei de mansinho em um com duas mulheres e um homem: a Kelli, a Adriany e o Preá (desculpa, Preá, não decorei teu nome de verdade). Eles foram super receptivos e me receberam de boa, aceitando a novata na turma.

Saímos quase às 20h e seguimos. Desde o começo os três foram super solícitos, me perguntando se estava tudo bem. Eu, já arfando nos primeiros quilômetros, soltava piada e me concentrava em pedalar o mais que podia. Passamos por Pium e, até aí, fui ilesa (embora quase sem ar). O problema foi quando chegamos em Cotovelo - começaram as ladeiras! A primeira foi aquela entre Cotovelo e Pirangi, em frente ao Barramares. O Preá já começou a me ajudar daí. "Muda a marcha, força, não para!". Foi muito incentivador. Depois dessa, veio a ladeira de Pirangi, aquela perto do Cajueiro, seguindo pra Búzios. Nossa, essa foi cruel. Pedi penico. Desci da bike na metade e empurrei até lá em cima.

O pessoal, super bacana, me esperou lá em cima, pararam pra descansar comigo, água, piadas, conversa fiada. Aí veio a primeira parte mais legal: DESCER uma ladeira enorme! O medo, o frio na barriga, a insegurança de cair, de derrapar, de não conseguir fazer a curva no final e bater com tudo na casinha do fim da rua eram absurdos. Por isso dava umas apertadas no freio de vez em quando. Mas a sensação é de voar! Muito bom. Vento no rosto, o barulho da roda no asfalto, dá vontade de gritar.

Depois disso, veio a ladeira que realmente me preocupava. Escura, looongaaaa, difícil para quem está começando (já estou preocupada com ela por causa de hoje, de novo). Novamente a turma foi sensacional. Especialmente o Preá, que não bastasse me incentivar, me empurrou (é, empurrou) por várias partes do percurso! Show de bola, nem sabia como agradecer. Bom, demos a volta, descemos mais uma ladeirona deliciosa e começamos a subir o que eles apelidaram carinhosamente de "viagra". Uma ladeira nem tão íngreme, mas comprida que só ela. Nessa, num ataque de quase desespero, dei um grito (bom, a palavra é impublicável, mas foi um nome bem feio! rs). Era uma sensação de alívio e cansaço ao mesmo tempo.

Paramos, bebemos água, e seguimos viagem. Ao todo foram quase 3 horas de pedalada, mas creio que essa demora toda foi mesmo por minha causa, que parei algumas vezes, cansei e reduzi o ritmo do grupo. Mas, podem ter certeza, fiz o que podia! Desculpem, não tem foto, perdi minha câmera fotográfica. Vou tentar tirar algumas hoje.

O mais engraçado é que achei que minhas pernas ia me matar depois de tudo isso. Mas, que nada! As pernas até doeram, mas nada em comparação aos pés, aos punhos, ao bumbum...meu dedo mindinho passou uns três dias dormente! Por essas eu não esperava...

E mais tarde tem mais! Prometo atualizar mais rapidamente com o passeio de hoje.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Primeira pedalada!

Olá!
Faz um tempinho que não venho por aqui. Mas é que, pra variar, o ritmo de trabalho anda agitado e a vida, corrida. Mas, por falar em corrida, hoje tenho duas coisas a dizer.

A primeira é que vou, pela primeira vez, no passeio que a turma de Natal faz ali pela Rota do Sol, com concentração na Karranka Bikes, no posto Texaco. Ansiosíssima, com o lanche orientado pela Marina Pantoja, dentro do Desafio Sálvia Saúde guardadinho ali na geladeira para comer daqui a pouquinho. Quero ver até onde consigo ir...será que vou passar vergonha, jogar a toalha na ladeira mais íngreme e descer para empurrar? Espero que não. Nem que chegue em casa com as pernas tortas...rsrs. Quam mais vai?? Vamos!!

A segunda coisa é esse notícia de ontem, do G1: Ciclistas participam da 4ª edição do World Bike Tour em SP.

Foto: Luciana Bonadio/G1


Gente achei tão lindo, 8 mil ciclistas reunidos num mesmo evento, passando por cima da ponte. Será que a gente consegue organizar um por aqui? Aliás, eu tenho um plano de pedalada que vou tentar colocar em prática, depois conto para vocês. No mais, vamos pedalar!

E ótima noite a todos.

;)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Uma placa no meio do caminho.

O final de semana foi agitado. Mas teve pedalada das Lulus novamente, como prometido. Peço desculpas a quem viu o post tardiamente, mas por uma questão estratégica mudamos o percurso do Campus Universitário para a Via Costeira. Dessa vez fui com Lorena Antunes, que, animada, tem a bike prontinha com sinalizador e usa capacete direitinho. Passeio curtinho, só 10 km, o de ontem. Mas valeu pela vista.

Para quem não é de Natal, a Via Costeira é uma avenida litorânea, que corta a cidade da Zona Sul à Zona Leste, ligando as praias de Areia Preta à Ponta Negra. São 12 km de extensão em duas vias duplas, com a presença de dezenas de hotéis de luxo no caminho.


Bom, bike arrumada, agora tenho bermuda, camiseta, luvas, porta-garrafinha e capacete - tudo da Karranka Bikes. Mas como a pedalada das Lulus é de cor-de-rosa, fui com uma camiseta comum mesmo. O fone de ouvido é para acompanhar as indicações do GPS - velocidade, quilometragem etc.


Considerando a dieta que estou fazendo para o Desafio Sálvia Saúde, sinto que rapidamente meu corpo já demonstra mudanças. Respiração, disposição, energia. Juntos, exercício e re-educação alimentar tem me feito muito bem! (Neste final de semana, para se ter uma ideia, eu pedalei, caminhei e mergulhei! (Ponto pra mim).

Mas esse post retoma a velha discussão das ciclovias em Natal. Lembram que comentei que a única que existia na cidade era a da Via Costeira, e que, mesmo assim, foi uma confusão manter ela no projeto de reforma da avenida? Pois bem. Ando de carro por lá desde sempre, e até andei caminhando no calçadão por uns tempos, e nunca tinha observado uma coisa absurda: os postes das placas de sinalização de uma das mãos da avenida são todos NO MEIO da faixa reservada para bicicletas! 

Não achei a máquina fotográfica para levar pro pedal, mas achei uma foto na internet que ilustra isso direitinho. Durante todo o percurso, a cada 10 metros aproximadamente, o ciclista tem que entrar na área de pedestres para desviar dos canos das placas. Isso sem contar com os carros que estacionam nas entradas de hotéis e nas rampas de descida para a praia, impedindo a passagem de quem quer que venha - a pé ou de bike. Já não basta que o que o Governo do RN chama de ciclovia não passa de uma divisão de faixa no chão, sem a menor segurança nem pro ciclista, nem pro pedestre? Pois bem.

Placa de sinalização bem no meio da faixa de bicicletas na Via Costeira.
Foto: Google Images.
Pedalar na Via Costeira é delicioso. Vento, praia, sol, turistas caminhando. Nos finais de semana tem uma galera voando de paraglider e é bem bonito de ver. Mas prepare-se para desviar de placas, buracos na calçada, carros estacionados nos lugares errados e até pedestres desavisados, que não sabem que parte é calçada, que parte é ciclovia (e não os culpo, não há sinalização em parte alguma do percurso).

Estou preparando uma matéria sobre tipos de cicloativismo: esportista, ambiental...vamos ver quantos eu consigo descobrir e desdobrar num texto bacana aqui para vocês.

Agora, corram lá no blog do Desafio Sálvia Saúde que também vou atualizar agorinha.

Boa semana a todos!

;)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pedalada das Lulus

Post de ultima hora, desculpem. Mudança de planos: concentração em frente ao Praia Shopping, saída para a Via Costeira. 16h30. Vão de camisa cor de rosa! Vejo vocês daqui a pouco.

;)

Muito prazer.

Olá, navegantes! Depois de uns dias fora do ar, de volta. E com uma novidade ótima: minha bike chegou da revisão! Sim, hoje tem pedalada das Lulu´s, portanto. O pessoal da Karranka Bikes fez um trabalho massa, transformando minha magrela velhinha em uma bacana, com tudo novo. Coloquei fotos dela antes da revisão aqui no blog. Agora, vejam a versão 2012:



Guidom pintado, adesivado.
Selim trocado.

Novos raios, novos pneus.
Para que ela ficasse "andável" de novo, o pessoal do Karranca fez a troca das seguintes peças, na revisão geral:
  • Pneus
  • Enraiação
  • Manopla
  • Par de Cubos
  • Câmbio traseiro
  • Câmbio dianteiro
  • Selim
  • Pedivela
  • Catraca
  • Suporte de caramanhola
  • Câmara de ar


Fachada da Karranka Bikes.
Para completar, agora tenho luvas, capacete e bermuda apropriada para pedalar. Massa, não? Vou passear por aí toda paramentada!

E, por falar em passeio, hoje tem pedalada das Lulus!
Quem vai? Encontro no estacionamento da UnP da Roberto Freire, às 16h. Espero todas lá!!

;)




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Revisão.

O post de hoje é rapidinho.
Coloquei ontem a bicicleta lá na oficina da Karranka Bikes, que fica ali no posto da Rota do Sol, em frente ao Frasqueirão. Tadinha, ela estava mesmo precisando de vários ajustes. O Marquinhos, dono de lá, levou até um susto do tanto que a magrela estava judiada. O prognóstico: o quadro fica. Só o quadro. Ela vai ser toda reformada! Investimento que tem que ser feito, se eu quiser continuar nessa de virar ciclista de verdade, não é?

Pois é.

Bom, eu ainda não tinha contado aqui que fui convidada para participar do Desafio Sálvia Saúde. É um programa de re-educação alimentar e de hábitos esportivos idealizado pela Marina Pantoja, nutricionista funcional. Achei massa porque, dentro do programa, a gente vai fazer de tudo para estimular outras pessoas a seguirem o exemplo e melhorarem a qualidade de suas vidas. Visitem lá o blog, comentem, divulguem! É bem bacana. Ah, e vale dizer que dentro do programa vai ter momentos especiais para esporte. O combinado é que a pedalada vai ser o principal, mas vamos mostrar várias outras modalidades e explicar quais os benefícios de cada uma, quem pode fazer, enfim. Tudinho! Acompanhem o blog do Desafio Sálvia Saúde também, vocês vão gostar.

E sabem o que é mais legal? O pessoal da Karranka se empolgou, e pra demonstrar apoio e estimular minhas aventuras nos pedais, ganhei de cortesia esta camisa linda, especial para pedalada. Chique, é a camisa da equipe oficial deles! Bacana, não é? Valeu, turma! E sei que vocês vão deixar minha bike lindona e pronta pra todas as aventuras possíveis.




;)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mas, de onde vieram as bicicletas?

Como (eu intenciono ser) boa jornalista, percebi hoje que comecei o assunto desse blog pela metade. Afinal, acho importante falar da história das coisas e de onde elas vêm. Por isso, hoje vamos comentar um pouquinho sobre a história da personagem principal dessas discussões: a bicicleta.

Uma pesquisa no Pai Google permite achar uma infinidade de sites com versões para a invenção e a criação da  magrela. Começando pela terminologia, a Wikipédia nos ensina que "A palavra deriva do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta". 

Mas, quem inventou mesmo esse negócio de duas rodas, hein? Um invento desses só poderia ter mesmo saído da cabecinha criativa de ninguém menos que Leonardo da Vinci, ali por volta de 1490. A criatura era ocupada. Podia ser taxado de  cientistamatemático,engenheiroinventoranatomistapintorescultorarquitetobotânicopoeta e músico. Quer mais? Ainda era um desenhista de primeira mão. 

A bicicleta de da Vinci.
Protótipo em madeira do modelo de Leonardo da Vinci.
A ideia de da Vinci era apenas o primeiro traço do que hoje a gente conhece como bike - mas o pricípio, duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim, já era o mesmo. Uma ideia que só foi colocada em prática, aparentemente, mais de dois séculos depois. Em 1680 um alemão que construía relógios começou a projetar cadeiras de rodas impulsionadas por energia mecânica (a invenção tinha justificativa pessoal já que o próprio Stephan Farffler era paraplégico). Além dele vários outros se aventuraram em construir veículos de propulsão com alavancas manuais até o ano de 1800. Foi uma das características do período Renascentista, cheio de novidades e impulsão criativa.

Apesar de tantas tentativas (intencionais ou não) a bicicleta surgiu mesmo de um invento que ficou conhecido como "celerífero", desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 1780 e que só seria implementado em 1817 pelo alemão Barão Karl von Drais

Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar mante-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros. Pelos desenhos existentes sabe-se que era mujito pesada e rígida, e com o piso irregular das ruas e estradas de terra devia pular e socar o passageiro. Como não tinha freio e sistema de direção quem a experimentou descobriu o "prazer" do medo de um tombo ou colisão eminente e praticamente inevitável.


O real sistema de direção veio com o Barão alemão, que conseguiu definir equilíbrio e curvas no uso da bicicleta e, por isso, é considerado o real inventor do veículo. A bicicleta ganhou também freios e possibilidade de ajuste de altura, permitindo os mais baixinhos a fazer uso do negócio. Daí para frente o invento foi ganhando formas, materiais e estilos diferentes, desde a criação do velocípede até o uso de ferro e outros materiais mais modernos como matéria prima. 

Entre tantos outros detalhes na história, a bicicleta e o velocípede ganham força na Europa especialmente durante a Revolução Industrial, e depois o hábito de uso deles toma conta do mundo. Foi nesse período que surgiu a famosa bicicleta da roda dianteira gigante. Eu, particularmente, acho ninja a criatura que conseguia montar num trambolho daqueles e não ter vertigem. O modelo da rodona foi patenteado em 1870 e, como tudo o que é novo, vendido a preços nada razoáveis para a época. 
"Como os pedais são fixos ao eixo da roda, quanto maior o diâmetro da roda maior é a distância percorrida em cada giro desta, portanto maior a velocidade alcançada em cada pedalada. As rodas a partir de então seriam fabricadas com medidas que atendiam ao comprimento da perna do ciclista."
Fonte: Escola de Bicicleta
Bom, de lá para cá a história ainda é comprida, mas o que interessa é que, aos poucos, a bicicleta foi se tornando um veículo social - podia-se passear pelas cidades acompanhado dos amigos e da família como uma opção de lazer. Foi ganhando novas formas, novos modelos, novos preços e novas utilidades, até chegar aos formatos que conhecemos nos dias de hoje.


Bicicleta futurista.

Se quiser saber mais, sugiro visitar os links dos textos, de onde tirei as informações. O da Escola de Bicicleta é muito legal e tem um texto bem completo sobre o assunto.

Até mais!

;)


)


sábado, 14 de janeiro de 2012

Resultado da Pedalada das Lulus.

A pedalada foi um sucesso!!
Tá bom que só fomos eu e a Laís Moreira, mas acho que - no fim das contas - foi melhor. Aliás, a ideia do pedal de hoje foi dela, e o objetivo era fazer com que ela perdesse o medo de pedalar. Nos encontramos às 16h40 na UnP da Roberto Freire e seguimos até o campus universitário. Depois, voltamos até a Roberto Freire e fomos até Ponta Negra. Tomamos um suco, um açaí, voltei para casa. Ao todo foram 14 km para as duas - já que ela veio sozinha me encontrar, e depois eu fui deixá-la ao lado de casa.

Ok, podem brigar, mas saímos sem capacetes. Por um motivo único: ainda não os temos. Mas os sinalizadores traseiros (viu, Bira?) estavam colocados. A saída foi cedo para evitar o pico do trânsito, e funcionou. O meu GPS não funcionou na hora e não tenho o mapa do trajeto, mas, pelo menos para quem é de Natal, vou descrever aqui o que a gente fez:

- Saímos da UnP da Roberto Freire, seguimos pela avenida até a Solón de Miranda Galvão (aquela rua ao lado do Bompreço que dá acesso ao campus).
- Entramos no Campus Universitário e seguimos pelo contorno até o penúltimo retorno, já na Mor Gouveia.
- Voltamos toda a avenida do contorno do campus e descemos pela Odilon Gomes de Lima (a da academia HiFit). 
- Entramos para parar no posto BR em frente à Ponta Negra Fiat e, de lá, seguimos pela Roberto Freire, voltando, até pouco antes do Praia Shopping. 
- Entramos no bairro pelo Ponto 7, pegamos a esquerda e seguimos até o final da rua lateral do Praia Shopping.
- Pegamos a Rua Praia de Muriú e fomos até a Toca do Açaí.

A Laís segurou bem o tranco. Como o GPS não funcionou, tive que contar a quilometragem depois, aproximadamente, num mapa aqui no Google: 11,8 km juntas, mais 3 km cada sozinha num total de 14,5 km. Um bom trecho para quem está começando.

O percurso foi tranquilo. De logo avisei a ela que levaríamos uns finos de motoristas mal educados. Na ida, fui na frente, mostrando o caminho. Na volta, atrás, por causa do sinalizador, para dar mais segurança à ela. Paramos 2 vezes: numa subida que ela não aguentou, e descemos para empurrar a bike (aproveitamos e tiramos foto!)
Paradinha para dar uma respirada e recuperar as pernas.
A Laís arregou na ladeira, mas foi guerreira no percurso!

Daí seguimos e paramos num posto para beber água e dar uma respirada, e para algumas orientações para a Laís, já que estava escurecendo e o trânsito ficando mais intenso. Seguimos tranquilas e, no final, fomos tomar açaí! Ou tomar um suco, no meu caso, já que não gosto da fruta roxinha.

O bom de tudo é que ela gostou do passeio. E combinamos de fazê-lo todos os sábados. A princípio cedinho assim, no final da tarde. Mas, com o tempo, quando tivermos mais gente e mais experiência, escolhemos outro horário. À noite, quem sabe.

MINHA BIKE
Eu falo da bike que "desenterrei" aqui em casa e hoje vou mostrá-la. Não vale falar mal, tá? É uma bike simples, mas de quadro de alumínio. Hoje ela me deixou na mão uma hora: a correia saiu do lugar. Comum? Sei lá. Eu acho é que ela está precisando de uma boa revisão mesmo. A última foi em janeiro de 2010. Tem ferrugem no guidom e os pneus estão velhinhos, com algumas rachaduras. Por isso ainda não me aventurei em nenhuma trilha. Mas, como semana que vem começo um projeto novo (aguardem!), vou revisá-la na segunda, comprar peças, o que for necessário. Inclusive o capacete, o farol, etc.

Eu sei, a parede da garagem aqui do prédio é horrorosa. Mas se concentrem na bike! 


Inclusive, o mal estado da danada me rendeu uns ferimentos de guerra na pedalada de hoje. Quando a corrente saiu do lugar, perdi o passo e machuquei a perna, na panturrilha. Depois, em algum momento perdido em minha memória, machuquei a perna na frente. Eu só não sei se o problema é a minha bike idosa ou a minha estabanação - que é GIGANTE.

Ferimento na frente...

...e ferimento atrás. Nada grave, mas lembrancinhas do dia.

Bom, foi isso. Espero que sábado que vem mais de vocês se animem a participar. Com ou sem companhia, às 16h, eu vou estar no mesmo batlocal.

;)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pedalada das Lulus.

Uma amiga me chamou a atenção para algo interessante: as mulheres, mais do que os homens, têm medo de começar a pedalar porque não querem enfrentar o trânsito, são mais inseguras quanto à própria bicicleta quando estão há muito tempo sem andar e podem ter vergonha de pedir a um homem para acompanhá-las.

Pensando nisso, resolvi juntar um ruma de mulher para uma pedalada de leve, no final da tarde de amanhã, sábado, 14 de janeiro.

A ideia é muito simples e não tem nenhum caráter competitivo. É pra gente perder o medo mesmo e fazer uma reunião bacana de mulheres num passeio saudável e divertido.

Como brincar nunca é demais, que tal irmos de roupas cor-de-rosa?? É bom que chama mais atenção no trânsito, já que nem todo mundo tem todos os equipamentos de segurança.



Evento: Pedalada das Lulus.
Dia: 14 de janeiro de 2012.
Concentração: 16h, na lateral do semáforo da UnP da Roberto Freire, Capim Macio, Natal.
Rota: Campus universitário.

Não esqueçam de ir de luvas, capacete, verificar as pilhas do sinalizador traseiro e levar água numa mochilinha, quem não tiver o suporte da bike pra garrafinha. Quem não tiver nada disso (o ideal seria comprar ao menos o sinalizador traseiro), vá de roupa muito chamativa!


A propósito, as mais experientes que quiserem amadrinhar essas aprendizes de ciclistas aqui e acompanhar nesse passeio de leve são mais do que bem vindas!

E vamos simbora!!!

;)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Falta de respeito: é preciso mudar!

Quem andou acompanhando as últimas notícias em Natal deve ter visto o caso do ciclista que foi atropelado na segunda-feira enquanto pedalava na Rota do Sol. Era Anderson Santa Clara, um paulistano radicado na Bahia, de 34 anos, que se aventura nos pedais há quase 3 anos em Natal. O atropelamento aconteceu na segunda-feira, por volta das 18h30, na Rota do Sol. Anderson contou que voltava de uma trilha com mais dois amigos, pelo acostamento, no sentido da via, quando levou o baita susto.

"Por falta de opção passamos pela Rota do Sol para ter acesso as trilhas, mas tomamos ainda mais cuidado nesta época do ano por causa do número de carros, que é maior. Tínhamos ido fazer trilha em alcaçuz. Vinhamos devagar, e vi um ônibus se aproximando pela faixa da esquerda. Quando o ônibus estava passando por nós, ouvi o barulho de freio. O cara que me atropelou deve ter perdido a noção de espaço e me atingiu no acostamento, me jogando no meio da pista.", relata o ciclista. O veículo atingiu a roda traseira da bicicleta de Anderson, que conseguiu se equilibrar ainda na dianteira e caiu em pé, sem machucados. Mas a magrela não teve a mesma sorte e sofreu bastante prejuízo.

"O motorista fugiu e eu não consegui ver direito o carro. Era dirigido por um homem. Liguei para colegas que estavam mais à frente e que anotaram a placa. O veículo já foi identificado, o Boletim de Ocorrência foi feito e vou entrar com um processo na justiça para ressarcimento de danos", afirma.


A Rota do Sol, que começa em Ponta Negra e vai até Pium, é preferida por ciclistas pelo comprimento, por ter acostamento e levar à trilhas próximas ao litoral sul. Mas, no verão, o aumento no fluxo de veículos deixa a via mais perigosa.
Foto: Elisa Elsie/Tribuna do Norte
Logo depois do acontecido, um movimento foi feito através do Facebook, com um texto que chegou até mim nessa formatação:
Hoje, segunda a noite, nosso amigo Anderson Santa Clara foi ATROPELADO quando pedalava na Rota do Sol! O motorista, que não prestou socorro, utrapassava um onibus pela direita qdo o acertou. Por sorte o prejuizo foi só material, ele saiu praticamente ileso.


A questão é: Vai precisar um dos ciclistas que usam a rota do sol MORRER para alguém tomar uma providencia? uma campanha de concientização, uma marcação no asfalto... 
Em fim, somos muitos e juntos temos força. Tá na hora de EXIGIR que algo seja feito para segurança de todos!
O acidente de Anderson e de tantos outros que acontecem - inclusive na Via Costeira e na Rota do Sol - em muitas vezes são frutos de irresponsabilidade e falta de respeito. Aliás, é triste ter que ficar voltando ao mesmo assunto. Mas se não insistirmos nele, o cenário nunca vai mudar. 

Na minha opinião, uma das principais medidas de prevenção de acidentes - além, é claro, do respeito às leis de trânsito e da educação de todos, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres - é a disposição de vias específicas para as bikes. Ciclovias, faixas de segurança e sinalização são fundamentais, em qualquer lugar do mundo. Já falei sobre isso aqui, em Natal e no RN estes dispositivos são raros e, quando existem, são mal cuidados e carecem de manutenção. Quem não lembra do imbróglio que foi a quanto a ciclovia da Via Costeira, quando a avenida foi reformada? Houve toda uma confusão envolvendo a questão ambiental (a ciclovia ficaria ao lado do Parque das Dunas) e a segurança (o lado da praia tem muitas entradas e saídas de hoteis e movimentos de carros). Veja matérias da época aqui aqui


Anderson, que antes de se aventurar pelo ciclismo já fez vários outros esportes, lamenta: "tem motorista que tem espírito de porco e faz questão de tirar fino do ciclista. A pequena infra estrutura que tinha acabou, a da Via Costeira. Todas as cidades mundo afora estão criando alternativas para que os moradores deixem o carro em casa e transitem com outros veículos. Natal está seguindo caminho inverso, totalmente contra a -tendência mundial". É, Anderson, pra mim isso se chama "o governo-pouco-se-lixando-pro-bem-estar-da-população". Vergonha.


CURIOSIDADES

Uma notícia, de 5 de janeiro deste ano, mostra que 15% dos acidentes em uma cidadezinha da Espanha, Albacete, ocorrem com ciclistas e pedestres. Tem a matéria completa aqui, em espanhol. 

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou dados interessantes: "os acidentes relacionados ao ciclismo são responsáveis por aproximadamente 900 mortes, 23.000 internações hospitalares, 580.000 visitas ao departamento de emergência e, a mais de 1,2 milhões de visitas médicas, por ano, nos EUA". Não usar capacete, automóvel envolvido e ambiente inseguro são três dos fatores apontados como agravantes dessas estatísticas. "Em geral, as colisões com outros veículos e a alta velocidade são responsáveis pelos acidentes fatais", dizem ainda os autores. O texto da reportagem sobre a pesquisa fala ainda sobre causas, lesões, prevenção e tipos de trauma.

DICAS
Para os inciantes, Anderson Santa Clara dá dicas:
- Sempre procurar locais de pouco trânsito de veículos
- Fazer trilhas com grau de dificuldade baixo, até se acostumar

Para quem não pode evitar o trânsito, vai mais algumas:
- Usar sempre os equipamentos de segurança e usar o pisca traseiro ligado mesmo de dia
- Andar sempre no acostamento ou na faixa da direita no mesmo sentido do fluxo de carros

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Voltei, com segurança.

Como prometido, voltando às atualizações do blog depois da confusão que foram os final e começo de ano.
Vendo as estatísticas aqui percebi que, com apenas 6 postagens, o blog teve quase mil visualizações! Gente, vocês não imaginam como fiquei feliz. Espero conseguir manter o ritmo e que as contribuições com temas e histórias não parem. 

Para voltar, ia falar novamente sobre segurança, dessa vez referente ao acidente que aconteceu segunda-feira na Rota do Sol. Mas ainda estou tentando conversar com o rapaz que foi atropelado (e, ainda bem, passa bem) para ter mais detalhes da história. 

Enquanto isso, achei por bem falar um pouco sobre equipamentos de segurança, já que estão diretamente ligados ao assunto de amanhã. É feijão com arroz, mas de iniciante para iniciante, acho que rola, né? Hoje à noite mesmo, conversando com um amigo sobre isso ao telefone, ele frisou enfaticamente (com toda redundância possível): a lanterna traseira é a mais importante! E não foi a primeira vez que ouvi essa exclamação com tanta veemencia. Mas, por quê?

Bom, de acordo com a lei de trânsito brasileira o ciclista deve andar na faixa de baixa velocidade, próximo à calçada, no sentido do fluxo de carros, caso não haja uma ciclovia disponível. Andar na calçada não pode, eu aprendi isso depois que comecei a pedalar (assim como eu, milhares de motoristas brasileiros não fazem a menor ideia de onde deve andar o ciclista e fazem comentários do tipo "por que não vai para calçada, maluco?!?"). Ora, se você está de costas para os carros que vêm em sua direção, é fundamental que eles vejam exatamente onde você está, já que vai caber aos motoristas o desvio e afastamento necessário (1,5m, de preferência, como manda a lei) para passar por você. A não ser que algum de vocês tenha olhos nas costas, vai ser difícil se defender de algo que não se pode ver. Então, ilumine sua traseira! Existem lanternas que piscam em várias intensidades e velocidades diferentes com baterias de todos os tipos e tamanhos. Vá até a loja de bikes mais próxima e escolha a sua.

Em segundo, para pensar é preciso estar com a cabeça no lugar. Então, que tal um bom capacete? Eu confesso que ainda estou andando de marginal por aí no pequeno percurso casa-trabalho-casa, mas já encaminhei a pesquisa e devo providenciar o acessório até o final da semana. Como disse uma amiga, "melhor o bolso quebrado que a cabeça quebrada". Fato. Muita gente questiona sobre a eficácia do capacete para ciclista em acidentes sérios. Já estou preparando um post sobre isso também, para breve.




O terceiro elemento fundamental para quem pedala à noite é a lanterna dianteira, o farol. Do mesmo jeito que a traseira, tamanhos, intensidades e tipo de luzes diferentes. Vi pela internet umas com led, bem bacanas, que não doem no olho de quem vê a luz e iluminam bastante o caminho. Uma lanterna dianteira simples, aqui em Natal, custa em média R$ 40. As mais caras podem chegar a R$ 200, ou mais. Aliás, como tudo em equipamento para esporte, quanto mais sofisticado, mais seguro, mais caro.

Além desse top 3, você pode apostar na buzina, nos refletores de aro, espelho retrovisor, luvas, óculos de proteção especial e roupas especiais para ciclismo. Afinal, proteção nunca é demais quando o único para-choques que você tem é você mesmo.

Minha dica: cresça o nível dos investimentos na mesma intensidade da sua frequencia pelo esporte que escolher. Eu, por exemplo, vou pagar R$ 59 num capacete e R$ 39 numa lanterna dianteira. Ganhei uma traseira e já tinha um refletor.

Ah, e se alguém vir um desses para vender, me dá de presente? Me amarrei! 
Achei aqui.


A VOLTA - Só retomei a pedalada para o trabalho nesta quarta-feira. Pneu murcho, não deu tempo de encher na ida, mais esforço. Descia uma ladeira quando o motorista passa por mim gritando "olha a rua!". Brava, gritei de volta "1,5m, viu??". Enfim. Na volta parei para calibrar o pneu da bike no posto, segui pelo asfalto pela primeira vez (sim, desculpem, eu estava usando o calçadão. Mas só porque tinha medo de andar na rua!). A má notícia é que a Avenida Engenheiro Roberto Freire está tão esburaca que a impressão é a de andar numa montanha russa, sem contar o risco por ter que desviar de crateras e irregularidades grandes no asfalto. A boa é que esses mesmos buracos, em alguns trechos, de tão grandes e com o asfalto tão ruim, afastam mais os carros do meio fio. Pedalei 9 km hoje (Viva!) porque passei direto de casa para uma consulta com uma nutricionista muito bacana. Em breve, mais novidades bacanas e novos projetos! Aguardem.

;)