terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bicicletadas

Olá!
Tenho ficado muito feliz com o efeito que o blog, aos poucos, vem fazendo. Muitos comentários de incentivo e, principalmente, pessoas querendo contar suas experiências com o "tentar pedalar". Obrigada! Esse é mesmo o objetivo disto aqui. Continuem participando e divulguem! Quanto mais histórias, mais postagens bacanas. E não esqueçam de votar na enquete lá embaixo.

A foto de hoje do Foursquare, na hora que cheguei na agência.

Continuando o embalo dos encontros de ciclistas, vamos falar hoje sobre bicicletadas. No Google, muitos sites falam sobre o assunto e, apesar de não ser a fonte mais confiável, resolvi acreditar na Wikipédia. Ela diz que as Bicicletadas surgiram dos movimentos de Critical Mass (ou Massa Crítica, em português) com o intuito de divulgar a bicicleta como meio de transporte, discutir ecologia e sustentabilidade e exigir condições para o uso da bike nas cidades. O comum é que aconteça na última sexta-feira de cada mês e cada vez mais lugares no mundo aderem ao movimento ao longo do tempo.

Normalmente não existe muito o que organizar: junta-se um grupo de pessoas interessadas no assunto, faz-se a divulgação e espera-se que outros grupos venham a aderir à ideia e se juntar ao corpo de pessoas que - de um jeito ou de outro - vão sair pelas ruas pedalando tranquilamente. Aqui em Natal eu já cobri alguns desses eventos. Em geral as polícias militar e de trânsito são acionadas para garantir a segurança dos ciclistas,  carros de apoio com água e kits de primeiros socorros acompanham a massa e um carro de som também pode fazer parte da composição. O importante é mostrar às pessoas que existem ciclistas na cidade e eles querem espaço e respeito para pedalar.

Acredito que qualquer manifestação que envolva bandeiras apolíticas e apartidárias é extremamente bem vinda. Neste caso específico, a reivindicação é justa e óbvia: é preciso espaço apropriado para quem anda de bicicleta nos meios urbanos. Faz parte da democratização do trânsito e do respeito à ideologias ou mesmo classes sociais. Sim, porque não é novidade que a bike é usada como meio de locomoção por muitos que não têm condições de ter carro e, muitas vezes, não podem arcar com as (CARAS!) passagens do transporte público. Eu admiro profundamente os que pedalam para o trabalho ou escola/universidade por necessidade e não por opção. Para mim, uma demonstração de força de vontade incrível (convenhamos que, ao contrário de nós, ciclistas por opção, quem faz isso porque precisa roda muito mais e em vias muito mais perigosas. Merecem ainda mais respeito); um exemplo que deve ser seguido.

Mas as bicicletadas nem sempre terminam bem.Quem não lembra do caso do motorista que atropelou 20 ciclistas em Porto Alegre, em fevereiro deste ano, durante uma bicicletada? O caso tomou repercussão nacional e levantou a discussão sobre o respeito no trânsito e a lei do mais forte. Na sequência, os advogados do motorista disseram que ele estava tentando passar pela rua e os ciclistas o ameaçaram de agressão, portanto, o atropelamento teria sido fruto de uma tentativa de defesa

(Foto: Ricardo Duarte/Agência RBS)
Bom,  esse é um debate delicado. A gente sabe que, da mesma forma que existem os chamados "politicamente corretos", existem também os manifestantes (de qualquer tema) mais incisivos. Agora, sinceramente, pouco me importa se ele foi ameaçado ou não. A moral dessa história toda é que respeito tem que vir dos dois lados, e radicalismo não faz bem à ninguém. Portanto, ciclistas, já que pedimos respeito a todo o tempo, vamos respeitar também. E, motoristas, lembrem-se: quem anda de bike está (muito) mais vulnerável, então pense duas vezes antes de tomar uma atitude que possa ferir a integridade física desses atores de trânsito. Um murro deve doer bem menos que uma perna fraturada. RESPEITO, gente! De todos os lados!

A ideia desse post veio da divulgação de uma bicicletada que vai acontecer nesta sexta-feira, dia 23, em Recife. Como jornalista, pseudo-fotógrafa e neo-publicitária não poderia deixar de observar que, além do movimento, a arte do cartaz dos caras ficou muito bacana!! rs. Vejam aí:


Aliás, eu já morei em Recife e digo: se andar de carro sempre me pareceu uma tarefa ingrata, imagino andar de bike naquela cidade! Bom, a divulgação está feita e desejo sorte e uma boa pedalada aos que forem participar! O movimento divulga um perfil no Twitter (mas eu entrei lá e tinha a maior cara de fake, então, não coloquei o link) e um site

A última que aconteceu em Natal foi mês passado. O movimento por aqui também tem um perfil de Twitter e um blog, para quem quiser acompanhar as novidades. Lá tem a informação de que eles se reúnem todo último sábado do mês. Vou tentar participar das próximas e conto aqui a experiência. E na sua cidade, como acontecem as bicicletadas?

Ah, o diário!

OS QUARTO E QUINTO DIAS - Bom, depois do final de semana parada, segui a proposta e levantei cedinho na segunda para trabalhar. Cheguei bem disposta, reduzi o tempo em 3 minutos (fiz em 14) e ainda cheguei no trabalho mais cedo, o que me deu tempo de sobra para o banho e café da manhã. À noite tive que ir ao médico, então meu pai veio me deixar o carro dele emprestado. Para minha própria surpresa, a reação que tive foi colocar a bicicleta no carro e levá-la para casa. Quando me perguntaram o motivo a resposta foi: "se não, como eu venho trabalhar amanhã?". Quem me conhece sabe que isso é um avanço boooommm!! Já hoje de manhã acordei mais cansada e me atrasei um pouco, mas, incrivelmente, reduzi o tempo do percurso em mais 3 minutos! Foram 11 minutos de pedalada, em quase 3km. Ora, para quem está começando, achei uma marca razoável. Meu objetivo inicial era fechar os 10 minutos na pedalada de ida pro trabalho. Tô avançando, né?

Também baixei um programa de acompanhamento de exercícios no celular que me dá a velocidade média da pedalada, o tanto de calorias que perdi (69, hoje!) e ainda faz Shuffle nas minhas músicas. Alguém tem sugestão de outros aplicativos? Meu celular é Android.

Como final de ano é tempo de muitos encontros com amigos, não vou ficar me culpando por não ir de volta para casa hoje. Deixarei a bike na agência, amanhã venho de carona e pego ela de volta para casa. Mas, tenho uma pergunta: quando é que o corpo para de doer, hein? Ontem comecei a sentir não só as pernas, mas as costas e o abdômen. Um amigo agora há pouco me disse que, com o tempo, a gente "nem lembra" mais do esforço. Estou esperando esse dia ansiosamente. Ouch...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ser ciclista em Natal: um problema para nós ou para os carros?

(Não esqueçam de votar na enquete lá embaixo!)

Bom, como prometido, vamos falar um pouco sobre a relação ciclistas x trânsito em Natal. Eu, mesmo quando estou de carro, sempre observo a reação dos ciclistas nas ruas da cidade. E dos motoristas, claro. A conclusão nunca é bacana: falta educação e respeito. Tá certo que tem muito ciclista maluco por aí - que atravessa a rua sem olhar para trás, que passa pelas esquinas sem diminuir a velocidade, que anda colado nos carros mesmo quando tem espaço de sobra na pista. Mas tem muita gente curtindo a bike de forma bacana, respeitando as sinalizações, descendo dela para atravessar faixa de pedestre (sim, faixa de pedestres é para pedestres, e ciclista só é pedestre quando está empurrando a bicicleta, não em cima dela) e entendendo que, como para os motociclistas, para-choque de bicicleta são os peitos e todo cuidado é pouco.

Pedi a algumas pessoas que me falassem um pouco sobre suas experiências ciclísticas pela cidade e recebi alguns depoimentos. Um deles foi o de um amigo que, por ser neurocientista, adotou o apelido de "Neurociclista". Ele começou a andar de bike em Natal há um ano, e se diz satisfeito com os avanços que fez. São 5km da casa dele, em Lagoa Nova até o trabalho, na UFRN. Ele conta que, no começou foi difícil, mas que é uma questão de tempo se acostumar com o trânsito. Mas com a falta de educação é difícil de se acostumar, não é mesmo? Nosso Neurociclista acha que (surpreendentemente para mim) os mais respeitosos no trânsito são os motoristas de ônibus. "Em várias situações eles pararam para que eu passasse. Porém, motoristas em carros grandes e importados sempre avançam, e não respeitam a regra de manter 1,5 m de distância das bicicletas", ele diz. O Neurociclista não só se acostumou como se superou nas pedaladas. O Facebook me contou que ele foi até a Praia de Pipa pela orla e tem até foto de percurso num vulcão da Itália! Será verdade, seu cientista ciclista? 

Olha aí, roubei a foto do percurso do vulcão Vesúvio, feito pelo nosso colaborador. Massa, não??

Mas nem tudo são flores. Por causa de um motorista desatento que dirigia enquanto falava ao celular, nosso amigo foi ao chão e se machucou. No Facebook ele conta: "Lanterna anterior quebrada, cotovelo esquerdo todo arranhado, grande escoriação na coxa esquerda e joelhos estropiados. Motivo: Motorista atendendo celular e dirigindo, quase me atropelou e por isso acabei indo ao chão. Uma semana sem andar de bike". Ele diz que, depois disso, passou a filmar todos os percursos que faz, o que o rendeu até fama nas ruas: “além de estar registrando uma Natal diferente, a câmara intimida os motoristas. Muita coisa engraçada aconteceu, teve até um dia em que uma moto passou devagarzinho e a pessoa que estava na carona gritou: “Ei homi do GOOGLE, filma eu!”.

Eu confesso que, quando saio de bicicleta aqui de casa, tenho medo dos motoristas do meu próprio bairro. Parece que quanto mais grana as pessoas têm, menos educação elas conseguem colocar em prática. O ego é grande e todo mundo se acha dono da rua. Fica o alerta: a regra diz que é obrigatória a distância de 1,5 m entre um carro e um ciclista. Um espaço razoável, e não custa nada tentar respeitar. Segurança para quem pedala e, olha que legal, status e pontos positivos para quem dirige! 


DICA DO DIA
Nosso Neurociclista avisa: participar das pedaladas e encontros de ciclistas da sua cidade podem ser muito útil para pegar dicas, trocar experiências e entender um pouco mais do funcionamento do trânsito do lugar sob o ponto de vista dos pedais. Normalmente esses grupos se organizam pelas redes sociais, ou através de alguma Ong ou mesmo loja de bikes. Descubra onde estão os encontros pertos de você e participe! No mínimo você sai de lá com mais conhecido para dividir percursos e experiências. 
Aqui em Natal esses encontros acontecem vários dias na semana. Consegui informação sobre alguns, veja só:

  • ROTA DO SOL – em frente ao posto Texaco, próximo ao Frasqueirão: vários grupos se misturam e saem juntos. Encontros às terças e quintas, saídas entre as 19h e 20h.
  • PRAÇA AUGUSTO LEITE – em Tirol. Grupo da Bikesport sai às quartas, às 20h.
  • BIKE AVENTURA – grupo da loja homônima. Encontros às quartas, na própria loja que fica aqui, às 20h.


Finalmente, o diário.

O TERCEIRO DIA – Devo admitir que joguei a toalha. Acordei na sexta-feira com o joelho doendo bastante. Quando doem as pernas, os braços, o bumbum, eu nem ligo. Faço o esforço e vou. Mas o joelho é complicado, porque machuquei os dois jogando vôlei na adolescência. Preferi não arriscar. Fica o descanso e, nesta segunda, a retomada!

Obrigada pela visita.

;)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pedalada sustentável



Ontem, pesquisando para o gerenciamento de clientes, vi uma notícia interessante. Um projeto chamado Zambikes capacita e incentiva zambianos a produzir bicicletas de bambu. E, o mais bacana: o dinheiro da venda das bikes é revestido para investimento sociais no próprio país. Atualmente eles conseguem vender cerca de 2.500 unidades por ano. As bicicletas podem ser compradas de qualquer lugar do mundo.


MAIS - A República da Zâmbia é um país africano sem costa marítima, próximo à Moçambique e que tem por capital uma cidade chamada Lusaka. O país ficou independente em 1964, tem pouco mais de 11,5 milhões de habitantes e vive, essencialmente, da exploração do cobre. A situação por lá é tão precária que, para vocês terem uma ideia, a expectativa de vida da população é de 42 anos, em média. Saiba mais sobre a Zâmbia aqui.

Agora, fico imaginando como seria pedalar uma bicicleta feita de bambu. E como será a dinâmica de fabricação dela. A notícia (que você pode ler na íntegra aqui) diz que as magrelas ecológicas são mais resistentes - o que as torna ainda mais viáveis, já que a estrutura urbana da Zâmbia não é lá essas coisas. Falta asfalto, calçamento.

Vale lembrar que a Zâmbia tem quase 50% da população desempregada e a taxa de alfabetização é baixíssima. Portanto, estimular a compra e a consequente produção dessas bicicletas por ser um simples e importante passo para ajudar o lugar a se desenvolver um pouquinho mais que seja.

Vamos ao diário.

O SEGUNDO DIA - Acordar foi bem difícil. Parece que o primeiro dia de pedalada deixou o corpo cansado como se tivesse corrido uma maratona. Desisti, inclusive, da saidinha light da quarta. Mas, tomei um bom café da manhã, organizei a mochila e me danei portão afora.

Lembram da ladeirinha do 3º quarteirão? Pois bem, ela já foi menos difícil. Engraçado, né? Só um dia e parece que já começo a acostumar. O sol estava bem forte, e suei mais do que imaginava. Mas aprendi quais rampas da calçada deveria subir e descer para não ter que desmontar da bicicleta sempre que me sentisse insegura com o trânsito. Mais uma vez, a chegada na agência foi tranquila.

Passou o dia e ainda senti a perna doer. "Natural", pensei. Só que era dia de levar equipamentos para casa, e a mochila foi arrumada com muita coisa para voltar. Às 19h, peguei a magrela e comecei a volta para casa. Devo primeiro confessar que, no primeiro dia, não aguentei o caminho inteiro da volta: desci da bike um trecho e a empurrei por uns dois quarteirões. Depois tomei coragem e segui. Dessa segunda vez, consegui chegar em casa só parando num semáforo e numa esquina bastante movimentada. E encarei todas as subidas!

Tentei, dessa vez, um percurso diferente. Ao invés de subir toda a rua em que o motorista super educado acelerou atrás de mim, peguei a rua paralela. Fui pela calçada, bem mais tranquila. Mas confesso que fiquei receosa com a segurança por falta de iluminação e tráfego de pedestres.

Cheguei em casa com as pernas trêmulas, tanto que quase tropecei em mim mesma quando fui sair do elevador (ia ser uma cena bonita, já que dois vizinhos subiam comigo e eu já estava morrendo de vergonha por achar que estaria nada cheirosa). Suada, com a cara toda vermelha e quase sem fôlego, mas fiz o percurso inteiro, dessa vez. Foram 12 minutos a menos que na quarta-feira. Boa marca, não?

A volta do segundo dia me fez pensar em motivação, como quando era atleta na época da escola. Aquela coisa de mentalizar "só mais um pouco, só mais um pouco" e "tá chegando, tá chegando"! Bom, pareceu funcionar.

Outra coisa que me levou a refletir sobre subidas: uma vez a mulher de um colega me falou da experiência dela em andar de bike na capital federal. E ela me disse que "subir ladeira pedalando é uma questão de ritmo". Pensando nisso, começo a tentar achar o meu. Quando vejo que estou muito afobada, diminuo a velocidade, buscando um ponto de equilíbrio entre a força e o ritmo da pedalada.

Bom, vamos ver se funciona.

Amanhã vamos falar sobre a relação do ciclista com o trânsito de Natal. Estou esperando, inclusive, o depoimento de um leitor soteropolitano (meu quase conterrâneo) que esteve por aqui e passou pela experiência de pedalar na Cidade do Sol.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Os primeiros dias de uma nova tentativa.

Olá!
Começando blog novo para suprir a necessidade de escrever desse final de ano e aproveitando um tema que tem andado muito em voga nos últimos meses em Natal: ser ciclista.
Em julho deste ano eu me aventurei em pegar uma bicicleta que estava parada há anos lá em casa e começar a pedalar. Nos primeiros dias, cansaço, dores nas pernas. Mas, duas semanas depois, já tinha passado de 5 para 9km por dia. Daí para frente, só sucesso. Cheguei aos 18km diários no pedal.
Mas tudo isso em terreno plano, poucas subidas e descidas. O objetivo era ir Rota do Sol adentro. Nunca cumprido, já que em setembro cancelei as pedaladas por motivos bem pessoais.

Mas, sem carro e morando a 3km do trabalho novo, resolvi recuperar a magrela. Ontem foi o primeiro dia que arrisquei colocar a mochila nas costas e encarar o banho na agência, antes do trabalho.
Basicamente, cumpri as minhas expectativas e, acho, supreendi alguns colegas que não colocaram muita fé na minha nova empreitada. Mas, ó, todo mundo gostou! Isso incentiva, né?

O PRIMEIRO DIA - Veste a roupa de malha, coloca a mochila com o mundo inteiro nas costas. Meu pai (sempre querido e pro-ativo) fez a gentileza de encher os pneus mega murchos da bike cedinho da manhã. O porteiro tomou um susto quando me viu pedindo para abrir o portão às 7h30 em cima da bicicleta! Ah, adoro causar essas caras de "hein?". rs. Vamos embora! E, ops! Primeira surpresa: o freio traseiro não estava funcionando. Se faz de doida e vai assim mesmo...

Já no 3º quarteirão, uma ladeira. Pequena. Mas, uma ladeira. Perna queima, sol queima, suor. Pensamento positivo: "vamos, vamos, é só essa, o resto é descida". Fui. E cheguei na agência rapidinho, 15 minutos. Posts no tuiter, foursquare e Facebook provocaram uma onda de reações positivas. E, eu, ao mesmo tempo orgulhosa e envergonhada: um misto de "oba! consegui" com "putz, são só 3km!".

Passou-se o dia e no final da tarde começou a me dar um frio na barriga. Tinha a volta, né? E, lembram das descidas? Elas viram subidas no caminho de casa! (A minha felicidade é que Alexandre, o 'faz-tudo' aqui da empresa, deu um jeitinho no freio traseiro e lubrificou a corrente da bike, pra eu não morrer no caminho de volta). E aí já veio o primeiro contato educado com os motoristas de Natal. Fui atravessar uma rua e ouvi o motorista acelerar ainda mais atrás de mim. Passou e soltou um "corre, coisa!". Educado, não? E muito gentil da parte dele também. Fiquei super feliz em lembrar que agora não sou nem carro nem pedestre de novo. Parece que ciclistas em Natal são tidos como objetos de locomoção não identificados, e não vale a pena se dar ao trabalho por eles. Enfim. Trinta e seis minutos de esforço (foi difícil, juro!) e estava em casa. Sã e salva.

Amanhã conto de hoje.

Ah, respondam à enquete aí de baixo: você já tentou ser ciclista em Natal?

E divulguem o blog. Aos poucos, podemos fazer disso aqui um espaço para discussões e troca de experiências. Procuro colaboradores, viu?

;)